Algar do Estreito |
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Abre-se uma pequena entrada a sueste e a curta distancia do Lombo. Foi também escolhida pelos foragidos na época das invasões. Antes dos trabalhos realizados por ordem de Carlos Ribeiro, precedia-a um cubículo, em cuja a abóbada existia duas fendas por onde a gruta comunicava com o exterior. Deste compartimento passava-se a uma vasta cripta de paredes e abobadas perfeitamente secas, isto é, sem alguma ornamentação natural de uma gruta, o que tornava mais habitável e acolhedora. Numa das paredes encontrava-se uma abertura que se prolongava por muitos metros até a um ponto em que não passava de uma racha. Foi encontrado no seu interior, da gruta, algumas ossadas humanas, assim como outros osso referentes a animais, uma achado importante foi uma figura em barro cozido, que representava uma porca. Foi ainda encontrado muitas laminas cortantes , sendo uma de quartzo alcalino e as outras de sílex, machados e outros instrumentos de pedra. |
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Estação arqueológica do Neolítico |
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Tipo de Estrutura – Gruta natural Classificação
cronológica – Neolítico final( ? ) / Calcolítico Lugar – Lombo (
Carvalhal ). Localização
Geográfica – Carta Militar Portuguesa, escala 1:25 000, 327 Turquel (
Alcobaça), Altitude aproximada 240 m. Geomorfologia
–Gruta que se abre num afloramento calcário do Jurássico
superior, já no grande vale situado na base da serra dos Candeeiros. Zona
urbanizada. Escavações – 1881 – Escavações de Carlos Ribeiro. |
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Descrição da estrada – A entrada foi alterada/alargada este ano com a utilização de uma máquina. A entrada modificada pode ser vista em vídeo. A sua entrada então fazia-se por um poço subvertical de cerca de 7 m de profundidade. Segundo J. Diogo Ribeiro, 1908, a entrada primitiva dava acesso a uma pequena galeria em cujo tecto existiam duas aberturas para o exterior; este compartimento ligava a uma outra galeria de onde ainda outra de muitos metros. Não se conhecem dados referentes à estratigrafia da estação, mas, pela análise do espólio, K, Spindler e o O. Da V. Ferreira, 1974, chegaram à conclusão de que existiam dois níveis de ocupação. |
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Espolio – O espólio é riquíssimo e diversificado mas, devido à ausência de estratrigrafia, foi extremamente dificilmente classificar todo o material desta gruta. As primeiras dificuldades põem-se logo ao nível da cerâmica, pois é grande o numero de vasos de características pouco individualizadas, que podem ter perdurado por um amplo período cronológico. Estão neste caso as formas lobulares e as taças esféricas e semi-esfericas lisas. As ossadas humanas exumadas e semi esféricas são também de classificação cronológica difícil. Através de um estudo comparativo com as outras estações arqueológicas, nomeadamente os povoados de Olelas e Vila Nova de S. Pedro, K. Spindler e º da V. Ferreira, atribuíram ao Neolítico final/Cobre Inicial, embora com algumas reservas, o material que passaremos a descrever. Pelo conjunto desse espólio preferido inseri-lo num âmbito cronológico mais alargado. |
Litico – 5 pontas de seta, 6 pontas de lança e 1 punhal em sílex; 72 laminas, fragmentos de lâminas e lamelas também em sílex; 3 lascas e 10 núcleos de quartzo e sílex; 3 machados, 4 enxós, 1 goiva e escopro, de pedra polida; 1 placa de xisto decorada e 1 fragmento de outra aparentemente lisa; 2 vasos globulares de pequenas dimensões, 1 cilindro, várias bolas e 1 placa curva, tudo em calcário. |
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Cerâmico – Alguns vasos e fragmentos de outros, decorados segundo as técnicas de incisão e puncionamento ( puncionamento arrastado?) e um recipiente em forma de zoomorfo. |
Osteológico –Furadores, sovelas ( ? ), agulhas e contas. |
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Estação arqueológica da Idade do Bronze |
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Classificação cronológica – Bronze Inicial ( ? ) |
Espolio – Segundo K. Spindler e º V. Ferreira, ob. Cit., as cerâmicas datáveis da Idade do Bronze por comparação com certas estações deste período, no Sudoeste da Península e em certas grutas da Estremadura. São as seguintes: |
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1 vaso cerâmico de fundo esférico e carena alta com asa de inserção lateral e preensão horizontal na parte superior. É decorado com motivos geométricos segundo a técnica de incisão e do pontilhado na parte superior do bojo entre o bordo e a carena. |
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1 fragmento de um vaso de fundo plano ou plano-convexo, com uma fiada de mamilos na parte superior ou inferior do corpo do vaso. |
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4 vasos liso com carenas baixas e médias e fundos convexos. |
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3 vasos lisos tipo taça, de fundos planos e plano-convexos. |
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1 vaso liso tipo taça, de fundo plano-convexo com estrangulamento na parte inferior do corpo do vaso. Poder-se-á eventualmente incluir na presumível fase a que pertencem os referidos materiais, o vaso campaniforme. |