Tito de Sousa Lopes

Nasceu em Turquel,  em 18 de Outubro de 1881. 

Foi, primeiro, empregado no comércio em Alcobaça. Com grande força de vontade e grande qualidades de trabalho, já com 20 anos, dirigiu-se a Lisboa onde fez  o curso de o professor de instrução primária. Foi professor, oficial desta instrução, em Lisboa, durante alguns anos. Continuando no exercício da sua profissão, matriculou-se no antigo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. Quando ainda não tinha terminado o seu curso foi extinto o Instituto onde estudava e foi criado o Instituto Superior Técnico, onde terminou o seu curso de Engenheiro Electrotécnico no ano de  1914-15, com 34 anos de idade.

Foi, primeiro, empregado no comércio em Alcobaça. Com grande força de vontade e grande qualidades de trabalho, já com 20 anos, dirigiu-se a Lisboa onde fez  o curso de o professor de instrução primária. Foi professor, oficial desta instrução, em Lisboa, durante alguns anos. Continuando no exercício da sua profissão, matriculou-se no antigo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa. Quando ainda não tinha terminado o seu curso foi extinto o Instituto onde estudava e foi criado o Instituto Superior Técnico, onde terminou o seu curso de Engenheiro Electrotécnico no ano de  1914-15, com 34 anos de idade.

Em 1909 publicou  as “Lições da  cadeira de Matemática do antigo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa” e em 1916 o opúsculo “ As Obras Hidro-Electricas da companhia Riegos y Fuerza del Ebro”.

Ocupo os mais diverso cargos, foi Engenheiro Consultor da Câmara Municipal de Setúbal, tendo elaborado o projecto da iluminação pública desta cidade, entre outros prestigiados cargos. 

A 2 de Junho de 1950 quando, pelas 8 horas da manhã, ia principiar a sua aula no Instituto Industrial de Lisboa, sentiu-se Indisposto e conduzido num automóvel de praça a sua casa na Rua Coelho da Rocha, aqui faleceu poucas horas depois. Havia sido acometido de congestão cerebral. Está sepultado no cemitério Alto de S. João, em Lisboa.

«Ao distinto engenheiro Tito de Sousa Lopes, nosso prestimoso conterrâneo se devem não só a elaboração gratuita dos projectos para abastecimento de água e construção do lavadouro, como também a  direcção técnica das correspondentes obras; e para tanto, com sacrifício dos seus interesses e da  sua comodidade ( pois reside em Lisboa), veio ele aqui repetitivas vezes, precingindo sempre de toda e qualquer remuneração» 

 

IN “Segundo Aditamento às Memórias de Turquel” de José Diogo Ribeiro.